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Gestão de projetos: maximize a eficiência e reduza riscos

gestão de projetos
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A gestão de projetos é um conjunto de práticas e metodologias voltadas para o planejamento, execução, monitoramento e finalização de projetos dentro de uma organização. Ela coordena recursos, prazos, custos, riscos e pessoas para garantir a conclusão bem-sucedida do projeto, o alcance das metas e a geração de valor para a empresa.

O principal diferencial da gestão de projetos bem estruturada é a capacidade de aumentar a eficiência e reduzir desperdícios. É uma ação que ajuda a direcionar os esforços da equipe para as atividades que realmente importam.

Essa gestão já deve fazer parte dos processos da empresa desde o início e, se não faz, deve passar a fazer o quanto antes. Esse entendimento de gestão de projetos é o ponto de partida para a execução de qualquer iniciativa de expansão e transformação.

Para ajudar você, empresário, preparamos um escopo completo que explora as principais dificuldades ao longo dessa jornada, como reduzir os riscos associados aos projetos e como escolher os métodos certos para garantir que sua empresa siga no caminho do crescimento exponencial.

As maiores dificuldades em gestão de projetos

A gestão de projetos é uma prática essencial para o crescimento da empresa, mas que não está livre de desafios. Esses obstáculos podem comprometer a eficiência do projeto, afetar prazos e custos, além de prejudicar o alcance das metas estabelecidas.

Quais são os principais desafios que você pode encontrar no processo? Leia abaixo!

1. Comunicação ineficaz entre equipes

A comunicação ineficiente é um dos problemas mais comuns e prejudiciais na gestão de projetos. Quando as equipes não se comunicam de forma clara e constante, podem surgir mal-entendidos, falhas na execução das tarefas e um aumento no tempo gasto para resolver problemas. Tudo isso se agrava em empresas com várias equipes envolvidas no projeto, pois a falta de sinergia resulta em retrabalho e desperdício de recursos.
*Confira o artigo a seguir e entenda mais a fundo sobre os impactos das atitudes dos colaboradores nas operação de uma empresa: clique aqui

A chave para resolver a falta de comunicação é estabelecer um canal de comunicação claro e direto desde o início do projeto, utilizando ferramentas de colaboração como Slack, Microsoft Teams ou Google Chat (a ferramenta que utilizamos aqui no Sales Clube), além de realizar reuniões regulares de alinhamento, pode ajudar a garantir que todos os membros da equipe estejam na mesma página.

Incentive a transparência e o compartilhamento de informações, ajude a criar uma cultura de diálogo aberto.

2. Definição imprecisa de objetivos e metas em gestão de projetos

A falta de clareza nos objetivos e nas metas do projeto é um erro comum que pode comprometer todo o esforço da equipe.

Você provavelmente já passou por situação em que, se parar para pensar bem, o maior problema foi não saber para onde estava indo. Quando não se tem um começo, meio e fim traçados, fica difícil para os membros da equipe entenderem o que se espera deles. Com isso, o desempenho fica abaixo do esperado e aparecem falhas na execução.

Isso também gera dificuldades na avaliação do progresso do projeto e no direcionamento das ações necessárias para alcançar os resultados desejados.

Para evitar essa dificuldade, a definição dos objetivos do projeto deve seguir a metodologia SMART (específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais).

Além disso, é importante que você garanta que todas as partes envolvidas no projeto, desde a equipe interna até os stakeholders externos, compreendam e concordem com esses objetivos.

Utilizar ferramentas de planejamento estratégico, como o modelo OKR (Objectives and Key Results), que é o que adotamos no Sales Clube, também pode ajudar a manter o foco e garantir que todos os esforços estejam alinhados com as metas globais da empresa.

3. Escopo do projeto mal definido ou em constante mudança (scope creep)

O escopo de um projeto é um dos aspectos mais críticos para o seu sucesso. Quando o escopo não é bem definido ou sofre alterações contínuas (fenômeno conhecido como scope creep), o projeto torna-se desorganizado, perde o foco e ultrapassa os custos e prazos previstos.

Esse problema ocorre com frequência em projetos grandes ou com múltiplos stakeholders, onde novas demandas e mudanças surgem constantemente.

Esse tipo de caso é um pouco mais “complexo”, mas superável. Para lidar com o scope creep, a equipe deve delinear bem o escopo do projeto desde o início e controlar rigorosamente todas as alterações.

A implementação de um processo formal de gestão de mudanças, onde todas as modificações no escopo passam por uma análise de impacto e aprovação, é fundamental.

Outro ponto extremamente importante: faça uma documentação clara dos objetivos e entregas do projeto. É importante comunicar e alinhar qualquer ajuste com todos os envolvidos, prevenindo qualquer tipo de desentendimento quanto ao rumo esperado.

4. Imprevistos e percalços: como lidar

Projetos, por sua natureza, estão sujeitos a riscos e imprevistos que podem afetar sua execução e sucesso. Esses riscos podem ser internos (como falhas na comunicação ou problemas com a equipe) ou externos (como mudanças no mercado ou questões legais).

A falta de um planejamento adequado para lidar com esses riscos pode resultar em atrasos, aumento de custos e até falhas no cumprimento dos objetivos.

A gestão de riscos é essencial e deve ser abordada de forma sistemática. Isso envolve a identificação, avaliação e mitigação dos riscos desde o início do projeto.

Para esse papel, os métodos mais utilizados pelo mercado são: Análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) e Registro de Riscos. Os dois métodos podem ser utilizados para mapear os principais riscos e estabelecer planos de contingência.

*ATENÇÃO: importante monitorar continuamente o progresso do projeto e adaptar os planos conforme novos riscos ou imprevistos surgem, garantindo que a equipe tenha estratégias para enfrentá-los de forma eficaz -mas sem desrespeitar as estratégias anteriores.

5. Dificuldades no alinhamento de expectativas de stakeholders

Gerenciar as expectativas de diversos stakeholders é um dos maiores desafios em projetos que envolvem múltiplos interesses. Cada um possui uma visão diferente sobre o que constitui o sucesso do projeto, o que gera conflitos e dificulta a tomada de decisões.

A pior consequência desta dificuldade está na criação de exigências conflitantes, que quase sempre afetam o desempenho da equipe e os resultados.

Para garantir que as expectativas dos stakeholders estejam alinhadas, é importante realizar reuniões regulares de alinhamento, falando claramente sobre os objetivos, prazos e limitações do projeto.

Qual o primeiro passo para reduzir riscos no planejamento estratégico de projetos?

1. Identificação de riscos potenciais logo no início do projeto

Agora vamos aprofundar nos porquês de o primeiro passo do gerenciamento de riscos ser a identificação precoce dos riscos potenciais, e como lidar com isso.

Em resumo, quanto mais cedo os riscos forem identificados, maior será a chance de mitigá-los antes que se tornem problemas significativos.

A equipe deve realizar o processo de identificação de riscos logo no início do projeto e revisá-lo periodicamente conforme o projeto avança.

Outra coisa extremamente importante é considerar o histórico de projetos semelhantes, a experiência da equipe e as tendências do mercado.

Ponto importante: a identificação de riscos não deve se restringir apenas aos riscos financeiros ou operacionais, mas também deve considerar fatores como mudanças tecnológicas, regulatórias, de mercado e até culturais, que podem impactar o andamento do projeto.

2. Uso de planos de contingência para gerenciar riscos identificados

  • Ações preventivas: estabelecer ações para lidar com riscos identificados, como alocar recursos extras ou ajustar o cronograma;
  • Definição de responsáveis: atribuir responsabilidades para cada risco e suas respectivas soluções facilita uma resposta rápida em caso de problemas;
  • Cenários alternativos: desenvolver cenários alternativos para diferentes tipos de risco.

3. Análise SWOT como ferramenta para antecipar riscos e estratégias de mitigação

A análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) é uma ferramenta poderosa para antecipar riscos e desenvolver estratégias de mitigação.

Através da análise das forças e fraquezas internas do projeto, bem como das oportunidades e ameaças externas, a equipe consegue ter uma visão mais completa e realista do cenário em que o projeto está inserido.

  • Forças: o que a equipe tem de positivo ou o que o projeto já possui de recursos ou capacidades que podem ser explorados?
  • Fraquezas: quais são as limitações ou riscos internos que podem prejudicar o andamento do projeto?
  • Oportunidades: existem fatores externos que podem ser aproveitados para reduzir riscos ou melhorar os resultados do projeto?
  • Ameaças: quais são os fatores externos que podem impactar negativamente o projeto?

A análise SWOT ajuda a criar um mapa claro dos riscos e oportunidades, permitindo que a equipe foque em estratégias de mitigação eficazes. Por exemplo, se uma ameaça externa identificada for a volatilidade do mercado, o plano de contingência pode envolver a diversificação de fornecedores ou a busca por novos mercados para reduzir o impacto da flutuação.

4. Envolvimento da equipe no processo de planejamento para uma visão mais abrangente

Embora os gestores de projeto desempenhem um papel crucial na criação e implementação do planejamento estratégico, toda a equipe deve estar envolvida no processo de identificação e mitigação de riscos.

Quando todos os membros do time participam ativamente do planejamento, eles podem oferecer perspectivas diferentes, identificar riscos que poderiam passar despercebidos e contribuir com soluções criativas para resolver problemas.

Como envolver a equipe no processo? Realizar workshops, reuniões de brainstorming ou sessões de planejamento colaborativo garante que todas as vozes sejam ouvidas de forma eficaz. Além disso, o envolvimento da equipe também aumenta o compromisso com o projeto e garante que todos compreendam a importância do gerenciamento de riscos. Isso cria um ambiente de trabalho mais cooperativo, onde todos estão atentos às possíveis dificuldades e prontos para colaborar na busca de soluções.

Metodologias de gestão de projetos, comparando as mais populares

Não existe uma solução única que funcione para todos os projetos. A decisão depende de diversos fatores, como o tipo de projeto, a dinâmica da equipe, as necessidades dos stakeholders, e as condições do mercado.

A ideia, agora, é fazer um exercício reflexivo sobre o tipo de projeto que você desenvolve ou pretende desenvolver. Vamos entender como selecionar a metodologia mais adequada para seu projeto, levando em consideração as particularidades de cada situação.

1. Scrum: flexibilidade com entregas rápidas e frequentes

  • Características principais:
    • Sprints: o Scrum organiza-se em ciclos curtos chamados sprints, geralmente de 2 a 4 semanas, com foco da equipe em entregar incrementos de valor;
    • Papéis bem definidos: a estruturação corre em torno de papéis como Scrum Master, Product Owner e a equipe de desenvolvimento, garantindo clareza e responsabilidade;
    • Reuniões diárias: Reuniões diárias curtas (daily stand-ups) são realizadas para discutir o progresso, identificar obstáculos e alinhar a equipe.
  • Quando usar:
    • Ideal para projetos com mudanças constantes e que exigem flexibilidade e entregas rápidas;
    • Projetos de desenvolvimento de software ou produtos inovadores, onde o feedback contínuo é essencial.
  • Vantagens:
    • Entregas frequentes e incrementais que permitem ajustes rápidos;
    • Maior interação entre a equipe e os stakeholders;
    • Melhora a comunicação e a colaboração.
  • Desvantagens:
    • Requer dedicação total da equipe e constante adaptação;
    • Pode ser difícil de implementar em projetos com equipes grandes e distribuídas.

2. Agile: foco em entregas iterativas e feedback constante

  • Características principais:
    • Iteração contínua: A metodologia Agile se baseia na entrega de partes do produto em ciclos curtos e iterativos;
    • Feedback constante: A interação com os clientes e stakeholders durante o desenvolvimento permite mudanças contínuas com base no feedback recebido;
    • Colaboração entre equipes multidisciplinares: Agile enfatiza a colaboração constante entre desenvolvedores, designers e stakeholders.
  • Quando usar:
    • Projetos de inovação e desenvolvimento de produtos onde o produto final não está completamente definido desde o início;
    • Ideal para equipes que precisam se adaptar rapidamente a novas informações ou mudanças nas condições do mercado.
  • Vantagens:
    • Grande capacidade de adaptação a mudanças no projeto;
    • Foco no valor entregue ao cliente em cada ciclo de desenvolvimento;
    • Redução de riscos ao permitir ajustes rápidos.
  • Desvantagens:
    • Pode ser difícil de adotar para empresas ou equipes que não estão familiarizadas com a flexibilidade e iteração constantes;
    • Requer comprometimento constante de todas as partes envolvidas para um processo eficiente.

3. Kanban: visualização do fluxo de trabalho e eficiência na entrega contínua

  • Características principais:
    • Quadro visual: Kanban utiliza quadros visuais (físicos ou digitais) onde as tarefas são movidas de uma coluna para outra conforme o progresso, tornando o fluxo de trabalho claro e transparente;
    • Entrega contínua: Ao contrário de Scrum e Agile, o foco do Kanban é na entrega contínua de valor, com ênfase na eliminação de desperdícios e na melhoria do fluxo de trabalho;
    • Limitação de trabalho em progresso (WIP): Limita o número de tarefas em andamento ao mesmo tempo, ajudando a evitar sobrecarga e aumentando a eficiência.
  • Quando usar:
    • Ideal para equipes que precisam de um fluxo contínuo de trabalho e não se concentram em entregas grandes ou incrementais;
    • Projetos em ambientes de produção contínua, como manutenção de software ou gestão de operações.
  • Vantagens:
    • Alta visibilidade do progresso e das possíveis gargalos no processo;
    • Flexível, sem a necessidade de ciclos rígidos como no Scrum ou Agile;
    • Foco constante em melhorar a eficiência.
  • Desvantagens:
    • Pode ser difícil de gerenciar em projetos complexos com várias equipes ou muitas dependências;
    • Menos estruturado em comparação com outras metodologias, o que pode causar confusão em equipes que preferem mais orientações.

4. Waterfall: planejamento detalhado e etapas sequenciais

  • Características principais:
    • Fases sequenciais: O Waterfall segue um processo linear onde cada fase do projeto (planejamento, execução, testes, entrega) é realizada de maneira sequencial;
    • Definição clara de escopo: O escopo do projeto é claramente definido no início, e as mudanças são minimizadas durante a execução;
    • Documentação extensa: Waterfall exige documentação detalhada para cada fase do projeto, o que ajuda na fiscalização e no controle.
  • Quando usar:
    • Projetos que exigem um planejamento detalhado e onde as etapas devem ser seguidas de forma sequencial;
    • Projetos com escopo bem definido, como construção ou implementação de sistemas com requisitos técnicos fixos.
  • Vantagens:
    • Processos bem definidos e fáceis de gerenciar em projetos com requisitos fixos;
    • Ideal para projetos de grande escala onde o planejamento minucioso e a documentação são fundamentais;
    • Clareza no escopo e no cronograma.
  • Desvantagens:
    • Dificuldade de adaptação a mudanças durante o projeto;
    • Menos flexível, não permitindo ajustes rápidos se o mercado ou as condições do projeto mudarem;
    • Pode ser ineficaz em projetos onde há incerteza e mudanças frequentes.

Um pequeno resumo:

Para projetos dinâmicos com muitas mudanças e necessidade de flexibilidade, Scrum ou Agile são ideais. Em projetos de longo prazo e com entregas contínuas (como produção e operações), Kanban é uma boa escolha. Agora, para projetos grandes, complexos e com requisitos fixos, Waterfall pode ser a melhor opção, garantindo que todas as fases sejam cumpridas de forma rigorosa.

Dicas para alinhar a gestão de projetos com a cultura e os objetivos da empresa

1. Compreenda a visão e a missão da empresa

Antes de iniciar qualquer projeto, é fundamental entender os objetivos estratégicos da empresa, sua missão e visão. Os projetos devem ser planejados e executados com o objetivo de contribuir diretamente para esses objetivos. Se um projeto não estiver alinhado com a estratégia da empresa, ele pode acabar sendo um desperdício de tempo e recursos.

2. Envolva as lideranças

As lideranças devem estar envolvidas desde o início, garantindo que as prioridades e os valores da empresa sejam refletidos no planejamento dos projetos.

3. Adapte a Metodologia ao estilho de trabalho

A escolha da metodologia de gestão de projetos deve considerar a cultura da empresa. Por exemplo, se a empresa valoriza a colaboração e a flexibilidade, metodologias como Scrum ou Agile podem ser mais eficazes. Se a empresa tem uma cultura mais formal e estruturada, Waterfall pode ser uma escolha mais adequada.

4. Comunique claramente

A comunicação é chave para alinhar todos os envolvidos com os objetivos do projeto e da empresa. Certifique-se de que a visão do projeto seja comunicada de maneira clara a toda a equipe, e que todos compreendam como o sucesso do projeto impacta a empresa como um todo. Isso ajuda a manter todos focados nos mesmos objetivos.

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